Facebook e Baita se unem para a segunda edição do programa Campo Digital.
Para o Campo Digital 2021, serão selecionadas dez startups para desenvolverem soluções digitais para o agronegócio brasileiro focadas em pequenos e médios produtores do setor da agropecuária nacional – do campo à mesa.
O projeto busca startups de todo o país com tecnologias para melhorar a produtividade, eficiência ou sustentabilidade no campo e que atendam à cadeia agropecuária de forma ampla.
Para participar do Campo Digital 2021, as startups precisam estar pelo menos em estágio operacional, ou seja, validando sua solução digital e/ou efetuando as primeiras vendas. As inscrições devem ser feitas através do link campodigital.ac até 17 de outubro.
O programa de aceleração será online e gratuito, com mentorias, palestras, workshops e networking com hubs, cooperativas e empresas do setor.
As startups selecionadas vão receber auxílio técnico para definição de metas e avaliação do modelo de negócio. Também serão oferecidos treinamentos para uso de redes sociais pelos negócios e créditos para impulsionamento de conteúdo nas plataformas do Facebook.
Entre os parceiros técnicos do Campo Digital estão a Esalqtec, a Agência Inova da Unicamp, a Embrapa Informática Agropecuária e o Instituto de Pesquisas Eldorado. Mentorias de investimento serão dadas por gestoras de fundos e aceleradoras como SP Ventures, Yield Lab, Agroven e outros investidores do setor, além do contato com startups e outros atores do ecossistema agro. Ao fim do projeto, em abril de 2022, as startups participantes apresentarão as soluções desenvolvidas a especialistas e fundos de investimento focados em agtechs.
Na primeira edição do Campo Digital, dez startups foram selecionadas para aceleração. Foram elas AgroBee, AgroRaptor, E-ctare, Campotech, Elysios, Lucro Rural, Maneje Bem, NONG, Raizs e TerraMagna. Várias tiveram aumento significativo de faturamento, foram fechados 6 investimentos e foram fechadas parcerias em tecnologia com ICTs.
Nas últimas semanas a E-ctare anunciou investimento que começou a ser negociado ao longo do programa. Segundo Marcell Salgado, fundador da E-ctare, “o amadurecimento que o programa trouxe para a e-ctare foi extremamente importante, especialmente em relação ao acesso a ferramentas de governança, gestão, marketing e de vendas que mudaram a empresa de patamar”, A empresa desenvolve soluções para operações de crédito rural e participou da primeira edição do projeto.
Rosana Jamal
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